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Tarde demais.
domingo, 1 de março de 2015 @ 14:11
Deslumbrada, sou uma pessoa deslumbrada. E por mais que o saiba, não consigo mudar. A verdade é que gosto de aventuras, sentir a adrenalina no sangue, as borboletas na barriga, o aperto no peito... No entanto, quando dou por mim... Já é tarde demais. Tarde para voltar atrás, para deixar de sentir. Deixo-me levar facilmente. Deslumbro-me com qualquer gesto incomum, mesmo sabendo de antemão que não será mais que um momento. Vivo esse momento intensamente, como se fosse o último da minha vida e tudo parece tão real que no final imagino como seria se fosse para sempre. E desejo que esse momento seja infinito.
Não foste o primeiro nem serás o último a fazer sentir-me assim. Feliz, livre, viva. Fizeste coisas que nunca ninguém fez, mostraste-me mundos que desconhecia, fizeste-me acreditar, fizeste-me querer mais. Por vezes ponho-me a pensar se as coisas seriam diferentes se eu não estivesse aqui e tu aí. Se haveria oportunidade para algo mais. Se podia gostar livremente de ti. Vejo em ti alguém especial, diferente, um ser humano maravilhoso e sinto-me uma sortuda por ter tido a oportunidade de te conhecer e ter criado esta cumplicidade contigo. Aconteça o que acontecer, espero ter-te sempre presente na minha vida e que me queiras na tua, que guardes um espacinho para mim em ti, por mais pequeno que seja. Eu sei que vou fazê-lo. Sou incapaz de esquecer todos os momentos bons que vivi e tu proporcionaste-me algo fantástico.
A culpa nunca foi tua. Eu é que não consegui ficar indiferente ou ser insensível a tudo isto. Eu é que me deixei levar e, quando dei por mim, já era tarde demais.
Desistir.
terça-feira, 7 de janeiro de 2014 @ 21:38
Hoje acordei bem, um dia depois de ter acordado contigo ao meu lado. Peguei no telemóvel, fiz o meu percurso habitual pelas infinitas aplicações. Numa delas vi algo, algo que me deixou sem reação, o meu coração parou, não sentia o meu respirar, apenas lágrimas me escorriam pelo rosto. Perguntava-me o que teria eu feito para merecer tamanho sofrimento, para merecer ser usada e enganada de tal maneira. Um dia tudo estava em perfeita harmonia, voltava a sentir-me segura, nada mais importava e no outro estava de rastos, completamente destroçada, sozinha.
Levantei-me, tomei banho, comi. Enquanto me vestia reparei nas coisas que deixaras espalhadas pelo quarto. Aquela dor no peito voltou. Não as quero aqui, não as quero ver nunca mais, não quero mais desculpas para ser usada, não quero, não quero, não quero... Quero desistir da pessoa que sou, quero desistir de ter esperança nas pessoas, quero desistir de pensar mais nos outros do que em mim. Se antes era criticada pelo meu egocentrismo, hoje sou criticada pelo contrário e tudo porque o amor me mudou.
As pessoas perguntam-me o que vejo em ti e eu não sei explicar. Perguntam-me o que sinto por ti e eu não sei descrever. Perguntam-me porque me entrego tanto a algo que me causa tanto sofrimento e apenas digo duas coisas: amor e esperança. Sim, é mesmo isso que me move. No entanto tudo tem o seu limite, o sofrimento tem o seu limite, todo o ser humano tem o seu limite e eu atingi o meu. Espero agora conseguir reaver o que é meu aquando da devolução do que é teu e seguir em frente.
Não queria aceitar mas... Tenho de desistir. De ti. De nós.
Ao terceiro dia.
quinta-feira, 19 de dezembro de 2013 @ 14:53
Escrevo-te finalmente ao terceiro dia. Ao terceiro dia que estou sem ti na minha vida. Ao terceiro dia que estou sem ti do meu lado.
Estes últimos dias têm sido os piores dias da minha vida. Nunca pensei, que após um ano tão bom como aquele que partilhei contigo, pudesse voltar a sentir dores tão profundas ou mais do que já sentira antes. Se eu pensava que já teria sofrido por amor, nada se pode comparar com o que estou a sofrer agora.
Muita gente diz que o coração não dói. Bem, isso é porque essas pessoas nunca tiveram o seu coração desfeito. A verdade é que logo após ouvir a palavra acabousenti e ouvi o estilhaçar do meu coração. Todos os pedacinhos, que outrora colaste, de volta separados. Tentei agarrá-los, mas uns agarraram-se a ti. Não te queriam deixar fugir, e não querem. Sem te aperceberes, levaste-os contigo. Agora? Agora tenho "buraquinhos" no meu coração. E dói... Dói quando acordo, dói quando adormeço. Dói durante o dia, dói durante a noite. Lágrimas escorrem durante o meu rosto a toda a hora. Já não sei o que é passar um dia sem chorar, já não controlo. E quando chega a noite? Bem, quando chega a noite... Pergunto-me onde estás, o que estarás a fazer, com quem falas, quem te ouve, quem te consola, quem te faz companhia. Pergunto-me porque não estás aqui ao meu lado, a proteger-me, a cuidar de mim.
Peço a Deus o teu regresso, mesmo que nunca me tenha dedicado a Ele. Mas sei que Ele nunca me abandona, sei que Ele me ouve, mas sei também que se Ele não te trouxer de volta é porque, afinal, ao contrário do que eu pensava, estiveste no meu caminho só de passagem e terei de o aceitar.
No entanto, vou esperar, esperar um sinal e espero que esta minha espera valha a pena. Amo-te meu príncipe.
Perdida.
quarta-feira, 17 de julho de 2013 @ 01:11
Hoje acordei. Olhei para o lado. Não te vi. Lembrei-me da conversa que tínhamos tido na noite anterior.
Agora? Estou confusa. Sinto-me perdida. Não sei o que é suposto fazer. Pediste-me um tempo, tempo para pensar, refletir. Pediste-me espaço, espaço para passares esse tempo. Mas... E eu? Que devo eu fazer neste momento? Calar-me? Isolar-me? Seguir a minha vida?
Deixaste-me à deriva depois de tanto tempo a cuidar de mim e a levar-me pelo caminho certo. Eras o meu guia, fizeste-me mudar, crescer. Cometi erros? Sim. Mas quem não os comete quando começa algo de novo?
Dizes que já não te transmito a paz que outrora transmitia. Dizes que já não sou aquela que era capaz de te tranquilizar em caso de problema. Dizes que sentes a minha falta, mas que não queres estar perto de mim. Dizes que ainda me amas, mas que não sabes o que fazer.
Quem primeiro afirmou que só damos valor às coisas quando as perdemos, não se enganou. Não te perdi, ainda, porém, a possibilidade de que isso aconteça, assusta-me. Dia, após dia, após dia, após dia... Tenho o coração nas mãos. Tenho medo. Não tenho para onde fugir. Não tenho onde me refugiar. Sinto falta do teu toque, do teu beijo, do teu amor. Sinto falta do teu cheiro, do teu sabor, do teu olhar. Sinto falta das conversas, da partilha, dos abraços. Sinto falta dos risos, das brincadeiras, dos choros. Sinto falta de adormecer ao teu lado e de ao teu lado acordar. Sinto falta de ti. Sinto falta...
A falta que me fazes deixa-me perdida, sem rumo. Não tenho vontade de comer, respirar ou até acordar. Estou rodeada de pessoas que me querem bem e no entanto nunca me senti tão sozinha. Porquê? Porque és tu que me preenches e me dás aquela alegria que agora não está.
Mas não te vou deixar partir sem eu mesma ir à luta. Não! Não vou desistir de ti enquanto em mim estiver, a mínima esperança que seja, de que tudo possa voltar ao normal. Normal? Não. Para que tudo seja melhor do que fora durante os anteriores meses. Não vou desistir do homem que lutou por mim durante tanto tempo. Se tu conseguiste, eu também irei conseguir.
Promessas são promessas e as que te fiz cumpridas serão. Amo-te meu príncipe.
Um dom.
sábado, 19 de janeiro de 2013 @ 01:15
Dons.
Muita gente tem um.
Eu não sou excepção.
Eu tenho um dom. Pode parecer que é uma coisa boa, mas enganam-se. O meu dom não é bom. O meu dom causa dor, sofrimento. O meu dom corrói. O meu dom é...
Eu tenho o dom de afastar aqueles que me querem bem, aqueles que me são mais próximos. Aqueles que me amam, aqueles que me fazem sorrir. Aqueles que me fazem bem. Aqueles, aqueles...
Eu tenho o dom de arruinar as relações mais bonitas que começo a construir. Começar sempre é fácil. E manter? Aí é que tudo se complica. Personalidade forte, feitio difícil. Mau feitio? Não, é apenas complexo. O querer ter sempre razão, a teimosia, o orgulho. Gostava de saber como mudar, mas a teimosia não deixa. Gostava de saber reconhecer o erro, mas o orgulho não deixa. Gostava, gostava...
O meu dom não me afecta só a mim. O meu dom afecta os outros. O meu dom não me deixa ser feliz. O meu dom não deixa os outros serem felizes. O meu dom, o meu dom...
Era bom ter um dom, se ao menos ele fosse bom.
A um novo começo.
segunda-feira, 24 de dezembro de 2012 @ 12:27
Está na altura de virar a página. Está mais que na altura. Só me faltava coragem. Coragem para me voltar a entregar o meu pequeno coração a alguém. Coragem para aceitar o risco de me poder voltar a magoar. Coragem para voltar a ser feliz.
Finalmente consegui. Graças a ti. Foste tu, sim tu, o responsável. Foste tu que me deste a mão, foste tu que me levantaste, foste tu que encontraste o meu sorriso, aquele que se tinha perdido.
Chegaste, falaste, encantaste, apaixonaste. Num ápice. Rápido demais? Talvez. Se me arrependo? Nunca. Mostraste-me que és diferente de qualquer pessoa que já conheci. Tão diferente, que por vezes penso que não sejas mais que fruto da minha imaginação. Felizmente, não és. Felizmente, és real. Estás aqui e já me proporcionaste momentos lindos, especiais e, acima de tudo, únicos. Momentos inesquecíveis.
Mas porquê falar no passado? Vivemos o presente e temos um futuro pela frente.
Obrigada por não me iludires com palavras, mas por me provares com atitudes. Amo-te.
Sonhos.
domingo, 14 de outubro de 2012 @ 13:57
Olá.
Estás aí?
Tenho uma coisa para te contar.
As minhas noites têm sido diferente ultimamente.
- Porquê?
Tenho sonhado contigo.
- Comigo?
Sim, contigo.
- Porquê?
Não sei.
- O que é um sonho?
Um sonho é resultado de manifestação instintiva ou mecanismo inconsciente.
Não percebo.
Não falo contigo, não sei nada de ti, não penso em ti, mas sonho contigo.
Sonho que falo contigo, sonho que sei muito de ti, sonho que penso em ti.
Sonho que somos amigos.
Que quererá isto dizer? Será o meu subconsciente a lembrar-me daquilo que te prometi há uns tempos atrás? Será o meu subconsciente a lembrar-me que não me posso esquecer de ti? Será... Será...?
São sonhos impossíveis de realizar por não dependerem só de mim. São sonhos que gostaria de realizar, sentiria-me mais completa assim. Foste parte de mim, foste metade de mim, foste mas já não és.
Sonhos são apenas sonhos e estes não são diferentes.
Era isto que te queria contar. Talvez um dia o venhas a saber.
profile
O meu nome é Joana Lourenço. Sou de Leiria e nasci em mil novecentos e noventa e três, numa segunda onde a lua brilhava crescente no céu. Era dia catorze do mês de Junho quando emiti o meu primeiro som. Como tal encontro-me com vinte anos e como uma adolescente normal tenho os meus sonhos, as minhas ambições, os meus amores e desamores, as minhas alegrias e tristezas. As minhas paixões são a dança e a fotografia, não sei viver sem elas, assim como também não vivo sem os meus amigos e a minha família.
Actualmente encontro-me a estudar na cidade invicta, o meu querido Porto.